sexta-feira, 30 de maio de 2008

Quem não sabe seu nome
Nem seu rosto,
Mas desenha na lembrança
De dias felizes ao teu lado,
Do gosto da rosa
Às amargas águas do mar
No barco Solidão.
A lua que te espreita e estanca teu sangue
Que escorre pelos dedos
Mesmo na dor, o cheiro da flor vem te aliviar.
E já segue o canto de alguém a quem você pertence
E que é dona de sua dor, terra, mar e alma.

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